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março 20, 2013

Discussão sobre Parkour, Flaneur, Deriva e Flashmob

Parkour
 
O Parkour (o percurso, em português) teve origem na França, nos anos 80, quando David Belle adaptou algumas técnicas utilizadas por seu pai na Guerra do Vietnã. O praticante de parkour imagina estar em fuga e, por isso, precisa achar o jeito mais rápido e seguro de superar obstáculos. Para a Arquitetura significa deslocar-se entre dois pontos pelo trajeto mais curto e não pelo mais accessível e previamente estabelecido pelo conceito de movimento imposto pela sociedade e por barreiras arquitetônicas.
 



Deriva
A deriva é um procedimento de estudo psicogeográfico – estudar as ações do ambiente urbano nas condições psíquicas e emocionais das pessoas. Partindo de um lugar qualquer e comum à pessoa ou grupo que se lança à deriva devem rumar deixando que o meio urbano crie seus próprios caminhos. É sempre interessante construir um mapa do percurso traçado, esse mapa deve acompanhar anotações que irão indicar quais as motivações que construiu determinado traçado. É pensar por que motivos dobramos à direita e não seguimos retos, por que paramos em tal praça e não em outra, quais as condições que nos levaram a descansar na margem esquerda e não na direita... Enfim, pensar que determinadas zonas psíquicas nos conduzem e nos trazem sentimentos agradáveis ou não.
 
Apesar de serem inúmeros os procedimentos de deriva, ela tem um fim único, transformar o urbanismo, a arquitetura e a cidade. Construir um espaço onde todos serão agentes construtores e a cidade será um total.
 
Essas idéias, formuladas pela Internacional Situacionista entre as décadas de 1950 e 1970, levam em conta que o meio urbano em que vivemos é um potencializador da situação de exploração vivida. Sendo assim torna-se necessário inverter esta perspectiva, tornando a cidade um espaço para a libertação do ser humano.


Flâneur
 
O termo Flâneur desenvolveu um significado de: “uma pessoa que anda pela cidade pela experiência, para conhecê-la”. Na arquitetura e no urbanismo, descreve aqueles que são indireta e não intencionalmente afetados por um modelo, design, particular que conheceram apenas de passagem. No contexto de arquitetura e urbanismo urbanos dos dia modernos, desenhos flâneurs é um modo de aproximar as questões de aspectos psicológicos das construções do ambiente. O arquiteto Jon Jerde, por exemplo, projetou o Horton Plaza (e sua característica é de ter níveis mal combinados, rampas longas de sentido único, declives repentinos, parapeitos dramáticos, arcadas sombrias, becos sem saída, e fachadas brilhantemente pintados criam uma experiência arquitetural no contraste dramático à sabedoria convencional da gerência do shopping) e Universal CityWalk com a idéia de prover surpresas, distrações e sequências de eventos aos pedestres.  




Horton Plaza, San Diego - Califórnia (EUA)
Horton Plaza, San Diego - Califórnia (EUA)



Universal CityWalk – Hollywood – Los Angeles (EUA)
Universal CityWalk – Hollywood – Los Angeles (EUA)



Universal CityWalk – Hollywood – Los Angeles (EUA)
Flash Mob

Flash Mobs são aglomerações instantâneas de pessoas em um local público para realizar determinada ação inusitada previamente combinada, estas se dispersando tão rapidamente quanto se reuniram. Ele leva, indiretamente, ao desvio do indivíduo de sua visão cotidiana e limitada do espaço e das atividades exercidas nele despertando-o da monotonia e da percepção rasa das possibilidades de utilização da área urbana. A expressão geralmente se aplica a reuniões organizadas através de e-mails ou meios de comunicação social.
 


 

Performance
Performance significa “dar forma a” ou performatus, “acabado de formar”. A palavra pode designar, entre outras coisas, a aparência física ou desempenho do corpo, ou ainda um método a partir do qual se origina um corpo. Uma execução, desempenho, façanha, representação, quadro. No que concerne a Arquitetura é sua relação com o campo artístico, o corpo é tomado em consideração às seguintes variáveis: como presença física, corpo do historiador crítico (o háptico) no edificado, o corpo em forma do edificado propriamente dito (o corpo do edifício em performance) e o corpo como protagonista no processo criativo de arquitetura, do autor. Não se trata somente de destacar uma significação ou outra, mas de relacionar ambas com o espaço e pensar o desempenho performático em relação a um cenário específico: o do edificado.


março 12, 2013

Abstração

 
Observem que no desenho inicial eu quis destacar o tamanho da cabeça da Bruna para referenciá-la com mais peso cultural. Assim Exagerei num segundo desenho, dando amplo destaque para seu encéfalo e com notas musicais escrevi trechos de MPB.
 
 
Então fiz uma montagem utilizando os desenhos anteriores e o desenho acima.
 
 
Após as críticas, refiz o desenho contornei de canetinha 0.4mm e colori com lápis de cor. Fiz o rosto em um plano diferente, pena q não consegui retratá-la fielmente.
 
 
Resolvi dar mais liberdade com menos linhas e dei mais detalhes ao desenho da Pequena Princesa!
E fiz a montagem...
 
 
Mudando a perspecitva da Bruna...